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1 de agosto de 2011Compartilhar insatisfações econômicas e políticas, divulgar ideiais revolucionários, marcar protestos e finalmente ir à luta. Foi assim que a internet se tornou peça chave para a Primavera Árabe, a série de revoltas que vêm acontecendo no Oriente Médio e Norte da África.
As revoltas que, em apenas 6 meses derrubaram os ditadores da Tunísia e Egito e vêm provocando crises em países como Líbia, Síria, Iêmen e Bahrein, ficaram conhecidas pela intervenção das redes sociais. Os árabes utilizaram sobretudo o twitter, facebook e youtube, para expressar insatisfações com os regimes autoritários que há décadas mantinham o poder. Devido a rapidez e transparência da internet, em pouco tempo as ruas foram tomadas de gente movida pelos mesmos ideias revolucionários.
Essa troca de informações e insatisfações também contagiou o ocidente, que passou a apoiar à causa Árabe. “A mobilização foi por parte de todo o globo, dentro e fora dos países dominados pelos ditadores. Isso aconteceu graças à internet, sem ela não saberíamos o que houve. A partir do momento que o ocidente fala, retuítta, curte no facebook, alguma diferença está acontecendo. É uma pressão ao governo”, explica Zonda Bey, professor de mídias digitais do Instituto de Ensino Superior de Brasiília – IESB.
Obviamente não podemos reservar todo o mérito da Primavera Árabe à ação da internet, afinal as manifestações foram feitas nas ruas, porém não podemos deixar de destacar sua participação. “A internet foi uma ferramenta essencial para a divulgação e consequentemente sucesso do protesto. “Sem as redes sociais não teria sido a mesma coisa, talvez a revolução nem tivesse acontecido”. Enfatiza, Zonda.